[FP] Alex Callahari

Físico.

Alex tem um rosto de formato ovalado suave, abrigando um par de vívidos castanho-escuros, que lembram o mar em tempos de tempestade. Seu nariz é harmonioso em seu rosto, seus lábios são finos e quase sempre estão esticados em um sorriso. Procura manter o espesso cabelo castanho, levemente encaracolado, para cima, sem atrapalhar sua visão. Suas sobrancelhas são um pouco finas, e ficam a maior parte do tempo contraídas, nas caretas que o rapaz faz.

Ele ainda sofre das constantes mudanças da puberdade. Aos quinze anos, tem alguns traços quase infantis, caracterizados em seus músculos compridos e seu corpo magro e a quase completa ausência de pelos em seu rosto. É, Alex até tenta passar a gilete de um lado para outro, na esperança de ver os fios nascerem milagrosamente, mas ainda não obteve sucesso.

Devido a não ser tão musculoso, Alex é esguio e ágil, mas suas habilidades não devem ser contestadas levando em conta apenas sua constituição física. Ele mede cerca de 1,69m - mesmo ainda em processo de crescimento, será alto - e pesa sessenta quilos.

PP: Tyler Posey

Psicológico.

A característica mais marcante da sua personalidade é seu bom-humor. Não necessariamente é engraçado ou tenta fazer várias piadas, mas gosta de encarar positivamente a vida e as dificuldades que vem de vez em sempre. Otimista, sempre tenta ver o lado bom das situações ou pessoas.

Isso pode torná-lo até um pouco descuidado, quando não entende que alguém ou algo é mau, mas até agora não teve grandes problemas com isso. Sua bondade também lhe dá coragem. Enfrenta seus medos pelo que acha ser certo, pelas pessoas que ama. É um pouco sonhador, também. Sonha com um mundo melhor, mais justo, e não mede esforços para atingir seus objetivos.

Mesmo com suas diagnosticadas hiperatividade e déficit de atenção, não perde a vontade de seguir em frente e conhecer coisas novas. É curioso. Faz amizades facilmente, porque não tem vergonha de falar sobre si ou de puxar assuntos aleatórios. Também é teimoso, quando quer. Bate o pé e não desiste do que acredita. 

Dados.

Nome completo: Alexander Callahari

Progenitor Divino: Poseidon

Idade: Quinze anos

Nacionalidade: Santa Monica, Los Angeles, Califórnia

Historia.

Saber quem eu sou? Nunca soube muito bem. Mas eu nunca fui normal. E talvez nunca venha a ser.

Tenho quinze anos, mas minha família sempre me tratou como se eu tivesse dez. Meus pais - ou melhor, minha mãe e meu padrasto - me super-protegem. Eu tinha uma melhor amiga. Nasci em Santa Monica, Los Angeles, uma das praias mais bonitas da Califórnia. Eu amo o mar. Ele me acalma como nenhuma outra coisa. Eu adorava morar lá. Cresci praticamente com os pés na areia, e adorava surfar. Apesar de alguns problemas de aprendizado, eu era feliz... até descobrir que meu sangue cheira diferente, que minha melhor amiga era uma lâmia e que eu sou extremamente procurado por tipos estranhos de pessoas (para não dizer monstros, você poderia não acreditar nisso). Naturalmente, eu não me surpreendi com o fato. E aí você me pergunta: por quê? Bom... Lá vamos nós.

Eu sempre me esforcei o máximo para me adaptar. Era um colégio diferente por ano, porque algo sempre dava errado e eu era expulso. Ou então, eu não conseguia atingir as notas necessárias. Maldito déficit de atenção. A dislexia foi comprovada aos dez anos. Hiperatividade, então? Nem me diga. De cada dez professores, onze reclamavam que meu comportamento era simplesmente inadequado para um jovem da minha idade. A diretora me chamava de estranho. Os meninos da escola, ginastas e esportistas adorados pelas garotas e pelos professores, diziam que eu não passava de um grande azar, daquele tipo que atrai tudo de ruim. Meus pais, coitados, tentavam ver o lado bom do meu nascimento, mas era difícil.

Não havia muito o que fazer, a não ser rezar para os céus e esperar que, quando eu crescesse um pouco, tudo voltasse ao normal. Não voltou, claro. Eu comecei a achar que estava sendo perseguido. Minha família e minha melhor amiga não acreditaram em mim. Quando tudo parecia perdido, um encontro desastrado mudou toda a situação.

Dave Johnson foi o sem noção que esbarrou no meu capuccino recém feito, em uma tarde chuvosa onde eu me escondera com minha melhor amiga em um Starbucks local, tentando entender as coisas erradas que sempre aconteciam. Dave foi também o sem noção que arrancou uma espada e revelou patas de bode (sim, bode) quando minha melhor amiga, vulgo uma lâmia, tentou me devorar. Foi ele, para a grande surpresa de todos, que me raptou com ordens vindas do além (ou do céu, ou de qualquer um desses lugares), sem me dar a oportunidade de levar pertences pessoais, celular, mp3, qualquer-tipo-de-tecnologia-chama-monstros. Foi quem me jogou uma adaga gritando "mire nos olhos, Alex, bem nos olhos", quando nos deparamos com quimeras bonitinhas em Manhattan. E também quem me disse "apenas se mantenha na grama" quando uma cobrinha de sete, nove, duzentas, sei-lá-quantas-mas-muitas cabeças resolveu brincar de caça aos ratos... e nós éramos os ratos.

Dave Johnson, e apenas ele, foi quem me disse com todas as letras, embaixo da chuva, lambendo as mãos sujas de café e me perguntando se eu ia comer o copo, que eu faço parte de uma espécie diferente. Espécie para qual a sobrevivência em lugares comuns é perigosa, mortal, praticamente impossível, adjetivos-que-intensifiquem-a-situação: eu sou um semideus. E, estando nessas condições bem empolgantes (e quando falo empolgantes, não estou falando sério), me disse também que havia somente um lugar na face da terra (ele sempre foi exagerado) onde eu estaria em segurança: o Acampamento Meio-Sangue.

E é aqui, no meu porto seguro, vulgo Acampamento Meio-Sangue, ao redor da fogueira, que espero ser reclamado por algum dos deuses lá de cima. Sim, eu sei... Há por aí uma espécie de lei divina que os obriga a reclamar seus filhos com treze anos de idade, mas parece que alguém se esqueceu de cumpri-la. Paciência...

Extras.

Conte tudo que achar necessário sobre seu personagem, é extra então não é fundamental no seu teste:

É heterossexual;
Adora doces, é chocólatra assumido;
Tem medo de lugares muito fechados ou apertados - é claustrofóbico.