[FP] Scarlett Harris Fox [ficha finalizada]

Físico.

A garota mede cerca de 1,65m e pesa 50 quilos, o que faz dela, considerando os padrões mundiais de beleza em vigor na atualidade, baixa e magra. Seus cabelos, originalmente castanho-escuros, são longos, na altura de seu tórax, e levemente encaracolados. Seu rosto tem formato oval, que é ocupado por um par de olhos atentos, um nariz afilado e um par de lábios, nem finos, nem carnudos. Um rosto muito harmônico, com suas maçãs do rosto altas e as sobrancelhas finas. Sua pele é pálida e fina por natureza, ocasionando marcas profundas a cada vez que se machuca. Scar não se destaca fisicamente por seus atributos, pois seus quadris não são fartos, assim como seus seios. São frequentes as ocasiões onde um par de olheiras profundas distribui-se por baixo de seus olhos.

PB: Crystal Reed

Psicológico.

Suas orbes castanho-esverdeadas omitem um frágil psicológico e uma personalidade sensível, escondidos abaixo de uma camada de arrogância e sarcasmo, posturas adotadas pela garota após uma infância e adolescência presenciando várias atrocidades físicas e mentais contra ela. Por esse motivo, fechou os olhos para a realidade e criou seu próprio mundo de fantasia, um mundo somente seu, onde ela pudesse conhecer a felicidade e a paz. Scarlett é uma pessoa de poucas palavras e amigos, capaz de fazer o possível e impossível para alcançar o que almeja. Acredita que os fins justificam os meios. Criou um muro ao seu redor, para evitar se decepcionar novamente e a única pessoa que pôde ultrapassar esse muro era seu primo, Eric.

Datos.

Nome completo: Scarlett Harris Fox.

Progenitor Divino: Perséfone.

Idade: 16 anos.

Nacionalidade: Embora não se lembre, canadense

Historia.

Primeiro, o nada. Um grande vazio que preenchia sua mente, conforme ela abria os olhos. A cabeça latejava, mais especificamente, em um ponto central de sua testa. Tocou o local com a mão. Doía. Assustou-se ao ver a mão enfaixada. Finalmente, tomou consciência de tentar entender onde se encontrava. Jazia deitada em um leito, com cortinas cobrindo seu campo de visão. Um bipe insistente podia ser escutado em algum ponto à sua esquerda. Parecia... um hospital. Entreabriu os lábios ressecados, confusa. Não se lembrava do porque estar ali. Pior. Não se lembrava de nada referente a seu passado. Aterrorizada, percebeu que não se lembrava de seu nome. Ela não sabia quem era.

Sentou-se abruptamente na cama e atrapalhou-se com os lençóis que envolviam suas pernas. Mais arranhões eram visíveis em seus membros, agora descobertos. Eram marcas longas e vívidas, mal cicatrizadas e com as bordas avermelhadas, o que indicavam serem muito recentes. Provavelmente, eram um dos fatores pelos quais ela se encontrava ali. Seu coração acelerava e seu cérebro buscava no ambiente, instintivamente, alguma situação de perigo. Vestia apenas uma camiseta laranja com um logotipo desconhecido na altura de seus seios e um shorts preto. Ela não tinha como se lembrar de se aquelas eram suas roupas, embora tivesse o pressentimento de que não eram. Seu estômago contorceu-se com a ideia de ter alguém em contato com seu corpo enquanto ela estivera inconsciente.

Seus olhos perscrutaram o ambiente, procurando rotas de fuga. Seu instinto gritava para que ela saísse dali. Agora. Pulou da cama, o que se comprovou um erro no segundo seguinte. Seu corpo não tinha forças para mantê-la de pé. Ela caiu no chão frio, fazendo certo barulho. Gemeu de dor. Passos podiam ser ouvidos de uma sala próxima. Logo, via dois pares de pés correndo até ela, exclamações femininas de surpresa nos lábios. Subitamente, a garota sentiu-se fraca a ponto de não conseguir mexer um músculo de seu corpo. Foi necessária a cooperação total das duas desconhecidas para pô-la de volta no leito.

Não seria ela a quebrar o silêncio enquanto suas visitantes observavam-na, inquisidoramente. Tinham a mesma idade dela, era provável. O que elas faziam ali? O que ela fazia ali? Um par de olhos era curioso e o outro, preocupado. Mas essa era uma informação irrelevante, se comparada ao fato de ambas estarem vestindo uma camiseta igual a sua. A primeira falou, cobrindo-a novamente com o lençol.

― Volte a descansar. Você está quase que recuperada. Mais um dia e poderá sair daí. Mas, até lá, fique calma e descanse... Okay?

Ela virou o rosto para o outro lado, parecendo desinteressada. Não respondeu. Mas, por dentro, sua mente fervilhava de curiosidade. Queria saber que lugar era aquele, quem eram aquelas pessoas, o que significava a camiseta laranja. Mas ela não perguntaria. Sua desconfiança estava cedendo lugar para um planejamento simples da situação. Estava recebendo tratamento médico por ora, e era o suficiente. Assim que conseguisse ficar em pé, faria o possível para sair dali. Ela não sabia quem era, nem o que aquelas jovens queriam consigo, mas aproveitar-se-ia da situação e iria embora sem olhar para trás. Enquanto isso, aproveitaria o meio-tempo para buscar sua memória, e relembrar-se de sua identidade.

Extras.

Conte o que quiser sobre seu personagem, esta parte é extra então não é fundamental no seu teste.
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