Local de treino

Acordei disposta a treinar, novamente, peguei minha roupa calmamente e silenciosamente, para não acorda Anthony, ele estava um inferno de super protetor, depois que voltei um "pouqinho", machucada da parede de escalada.

Não é como se pode-se enchergo, mais por hábito, olhei por cima do ombro e me concentrei nos movimentos de Tony na cama dele, ele respirava calmamente e resmungava alguns coisas durante o sono, ri baixinho e girei nos calcanhares, indo o mais calma, possível e sem esbarra em nada, para não acorda ninguém.

Fiz minha higiene matinal, e me veste, uma blusa presta de mangás longas como sempre, um short jeans azul claro, e uma meia calça também preta, causei um All Star. Peguei minha lança/anel e o coloquei no dedo.

Meu caminho agora era a arena de arco e flecha, não queria, ficar presa a apenas uma arma, queria aprender a me proteger, com o maior tipo de armas que conseguisse. Por isso em nem um momento usaria minha lança, o objetivo agora, era aprender um pouco a usar o arco, e já estava me preparando psicologicamente para os erros grotescos. Só esperava não acerta o pé ou outra parte do corpo de alguém.

Ri baixo e entrei na arena, a única pessoa ali, era um cara, podia "ver" o contorno de seu corpo e senti seu cheiro amadeirado, mel e lilás. Era uma das combinações mais estranhas que já senti, mais ele tinha um cheiro acolhedor. Balansei a cabeça negativamente. Estou precisando de um namorado, urgente.

Uma parte sarcástica de mim pensa. Como se eu fosse conseguir ter um toque íntimo com alguém.

Reviro os olhos.

Limpo a garganta e o cara da um pequeno pulo, acho que fui um pouco silenciosa de mais.

Não podia ve-lo, mais tinha certeza que ele me avaliava, podia sentir seus olhos em mim.

- Filha de Hades. - Perguntou com a voz grossa e firme, mais saiu, mais como uma afirmação, do que uma pergunta.

- Não, de Candice Hathaway. - Digo quase rosnando para ele. - Sou Rosemeire Hathaway. - Digo voltando a falar, mais não estendo a mão.

Ele pareceu perceber que tocou em um assunto, nada bom e limpou a garganta.

- Você está aqui para treinar com o que? Lança, Arco ou facas? - Perguntou mudando de assunto.

- Por enquanto arco, quero aprender a me defender sem ser, apenas com uma lança. - Digo e mordo o lábio. - Mais tem um pequeno probleminha. - Falo e começo a explica-lo sobre minha cegueira.

Ele ficou parado um tempo.

- O que te deixa "ver" agora? - Perguntou e podia senti-lo me olhar mais uma vez, mais agora não era com curiosidade e sim, tentando ver um meio de me fazer "ver" melhor.

- Posso ouvir as batidas do seu coração, um pouco baixo por está longe, mais consigo. Andei treinando um pouquinho. Tentando aprimorar mais, meus sentidos. - Digo rodando meu anel no dedo.

- Então isso será seu guia, não posso facilitar colocando, algo para fazer barulho no alvo, por que em uma batalha, você não terá isso, e se, se prender a isso, não vai aprender. - Falou sério. - Venha Rose. - Falou se levantando.

Ele tinha toda a razão e fiquei feliz, por não tentar facilitar para mim, por isso.

Ele não tentou me toca, e algo me dizia que era pela postura de meu corpo, quando ele chegava um pouco mais perto, ou por sempre evitar ficar perto dele. Ele havia percebido meu desconforto, e se manteve longe e não perguntou.

- Como se chama? - Perguntei, resolvendo ser um pouco mais Cortez com ele. Ele não tinha tentado, fazer nada que me assusta-se ou me fizesse ser uma babaca, como estava sendo com ele.

- Nicolas. - Falou girando um pouco um pouco o tronco para mim. Podia jurar que ele estava sorrindo. Reviro os olhos para ele. - Aqui. Primeiro as luvas. - Diz me entregando um par de luvas, que ao contrário de minhas roupas, eram vermelhas. Pelo menos eu achava que sim. - São vermelhas, vamos te dar uma corzinha. - Falou brincando.

Murmurei um agradecimento, e coloquei as luvas as fechando no pulso, elas iam até a metade de meus dedos, cobrindo a Palma da mão. Me protegendo, mais não tirando a sensibilidade de meus dedos. Gostei disso

- Acho que esse arco está bom para você é seu tamanho. -  Falou ele pegando um arco, no muro.

- Está me chamando de baixinha? - Perguntei apertando os olhos para ele.

- Mais você é baixinha. - Falou provocando e rindo.

- Oh claro e você é o maior cara do mundo. - Digo sarcástica. Ele ficou sério e Bufou.

Acho que Nicolas devia ter 1,70 ou 1,73 no máximo.

- Vamos começa. - Falou ele sério e estendendo o arco para mim.

O peguei e testei o Pesso em minhas mãos.

- Vamos começa, com os alvos. Deixamos os bonecos, para outra aula. - Falou andando até uma linha no chão. Como estática e em vermelho, mais ainda via um pouquinho ok? Não podia distingue muitas formas, mais ainda dava para "ver" alguma coisa.

Aminhei até ele é me posicionei, colocando uma das flechas da aljava no arco.

Nicolas estalou a língua e tocou meu cotovelo. Dei um pulo e a flecha que estava posicionada disparo e parou em poucos metros antes do alvo, ficando gravada no chão. Ele tirou a mão de meu cotovelo e deu alguns passos para trais.

- Desculpe não queria te assusta. Só queria dizer para levantar um pouco o cotovelo. Se não poderia acontecer isso. - Falou tentando se desculpa.

Engoli em seco e respirei fundo.

- Tudo bem. Assim? - Pergunto, arrumando minha postura novamente e uma flecha nova no arco e levantando um pouco mais o cotovelo.

- Exatamente. - Disse cruzando os braços.

Me concentrei nas vibrações e no alvo. Soltei, a flecha viajou pelo ar e parou no quinto espaço. Não pude conter o gritinho de alegria que saiu por meus lábios.

- Para uma primeira vez, foi muito bom. -Falou Nicolas rindo de minha reação.

Girei para ele sorrindo largamente. Era a primeira vez que sorria de felicidade, deis que cheguei aqui. Estava feliz por meu mérito.

Queria que ele estivesse aqui. Ele sempre adorou arco... Era um de seus desejos... aprender a manejar um arco.

Meu sorriso morreu e de repende a força, que estava fazendo para manter a corda do arco, estendida machucou meus dedos, apenas uma dorzinha mesmo. Soltei e flexionei os dedos.

- Pode doer mesmo um pouco no início. - Avisou Nicolas.

Mal ele sabia, que o problema não era por causa da pressão. Não disse nada e ajeitei minha postura novamente, pegando mais uma flecha. Repete esse movimento até as flechas acabarem.

Consegue acerta, 4 na Quinta parte do alvo, 7 na terceira, mais 3 foi para fora, 2 quase acertei dois campistas que entraram fazendo um barulho ensurdecedor na arena, 3 em um alvo mais distante. É uma no Centro do alvo mais próximo.

Fiz uma dancinha ridícula da felicidade que fez Nicolas ri.

- Merda. Tony vai me matar. - Falei ao sentir a luz do sol mais forte, e a temperatura aumentar. Tirei tudo e devolve tudo as pressas para Nicolas.

- Quem é Tony? - Perguntou confuso.

- Meu irmão super protetor. -Digo praticamente correndo da arena.

Ganhos : 120 de experiência.
Atualizado

Mary,
Os erros desse post foram maiores, pontuação, repetição de palavra e erros de digitação e isso atrapalhar o ânimo do leitor. Eu não vi tanto aprendizado no seu treino, vi apenas uma noção de posicionamento e as tentativas. Tente ser sempre o mais descritiva possível, você saberá como não encher de coisas desnecessárias quando o fizer. Outra coisa, maior cuidado com sua introdução, elas tem trazido muitos erros de pontuação.

60 exp.
Atualizado.

Era outro dia. Bem, outra noite, para ser exata. Outra noite de insônia. Já era a terceira desde que Helene fora reclamada por Afrodite, recebendo uma maquiagem ridícula – o blush era tão exagerado que parecia uma marca de um tapa — e um vestido branco feio. Vestido, sério? Todos os outros filhos de Afrodite se espantaram ao ver a herdeira dos Manteuffell rasgar o vestido e trocá-lo por shorts jeans, um moletom e um par de chinelos assim que Helene conseguiu se livrar da maquiagem. Bem melhor, ela costumava dizer.

Mas agora a semideusa estava lá, paralisada, olhando para o teto do chalé de sua mãe; essa palavra era tão repgunante. A loira nunca precisara de uma mulher em casa para realmente saber o que era ser mulher, os (poucos) dias com seu pai ensinaram-na isso. Quem diria que Helene von Manteuffell, a queridinha de toda a escola e vizinhança, fosse tão diferente por dentro? A garota balançou a cabeça e fechou os olhos, ficando em posição fetal, tentando dormir.

Nada.

Suspirando de raiva, Helene desceu a escadinha do beliche, tomando cuidado para não acordar ninguém – seria péssimo ter que explicar toda a situação, e blá, blá, blá. Decidiu, pela primeira vez, que iria treinar. Não sabia a roupa adequada para aquele tipo de atividade, mas imaginou que uma legging e uma regata resolvessem o problema. Prendeu os cachos dourados em um rabo de cavalo, calçando os tênis de corrida logo depois. Era estranho que, mesmo sem toda a maquiagem e roupas extravagantes, Helene continuava linda (o que já era de se esperar, afinal, ela era filha de Afrodite, infelizmente). Ela saiu do chalé, fechando a porta atrás de si e começou a caminhada lentamente, para que as harpias não a percebessem.

Ugh, isso falhou.

A prole de Afrodite ouviu um farfalhar de asas batendo e correu para atrás de alguma árvore qualquer, mas só bastava a harpia se empenhar um pouco mais em sua busca para achar a loira. Felizmente, o 'monstro' não realizou a tarefa, e a semideusa voltou a andar, dessa vez, com cuidado redobrado. Ela já imaginava que ao chegar na arena não haviam muitos semideuses treinando, e boom; Helene estava certa, felizmente.

Ela caminhou pelo local, estudando-o e gravando cada minúsculo pedaço do chão, até que avistou uma mesa e um muro com armas e alguns objetos que ajudariam no treino. Helene correu naquela direção, parando em frente à mesa e observando o que a mesma continha e teve um pouco de afeto por um cinto de couro com algumas facas de arremesso. Pegou o mesmo, colocando-o na cintura — não me diga! — e andando até um canto da arena onde haviam alvos e linhas vermelhas.

Manteuffell sacou uma faca do cinto e girou-a nos dedos, impressionada consigo mesma pois não sabia que era capaz d'aquilo. Ajeitou-se em uma das linhas, colocando a faca na mão esquerda e posicionando o pé direito em cima da linha.

Respirou fundo, comprimindo o abdôme e focando o olhar no ponto vermelho à sua frente.

Clack. Helene ouviu o barulho da faca batendo no alvo de madeira e percebeu que errara o centro por três linhas e franziu o cenho, sacando outra faca e posicionando o corpo da maneira anterior.

Novamente, o mesmo barulho de bronze celestial contra madeira, e ela errou igual a tentativa anterior. Bufou, e dessa vez tentou atirar a terceira e última faca com a mão esquerda, sabendo que iria errar outra vez.

E ela errou.

E saiu dali, frustrada por algo simples, mas sabendo que agora ela realmente não iria dormir.

armas utilizadas:

Helene,
O início do treino estava bom e sua escrita também, infelizmente como você mesma falou, a parte do treinamento ficou muito curta e vaga.

40 exp
Atualizado.