Uma conversa - Emily e Nathan

Depois de sairmos das festas eu puxei a menina até o campo de morangos, queria mostrar tudo para menina que ainda era mais nova que eu no acampamento e não vira tantas coisas. Seguimos o rumo com a lua iluminando a trilha, essa noite as harpias guardiãs do recinto não estavam trabalhando pela festa e tinhamos maior liberdade de passear. Enfim encontramos as plantações de morangos com bancos de madeira ao lado dos frutos vermelhos. Levei a garota para sentar no local e fiquei olhando seu rosto:
- Sabe... você ficou mais bonita nesses quatro meses.

Sorriu para ele, e toco seu rosto.

- Você também. Esta mais saudável, do que dá última memória que lembro. - Digo feliz, mais tsmbem triste, por não lembra, por não saber como nos separamos, mesmo ele já tendo dito. - Acho que você foi o que sente falta todo esse tempo. O que falta. - Confeso me sentindo patética e mordo o lábio olhando para baixo.

Sorrio com seu comentário levando meus lábios ao seu pescoço e lhe dando um beijo seguido de uma mordida, arranho sua coxa a fazendo olhar para mim com a outra mão e digo:
- Você fez falta para mim... Até então você estava morta e havia aquele espaço no meu peito, agora me sinto muito mais feliz.

Não consigo conter o gemido suave que sai por meus lábios, ao sentir seus lábio na pele sensível de meu pescoço e sua mordida, nem eu sabia que aquele era o lugar mais sensível pra mim. Todos os pelos de meu corpo se arrepiam com seu olhar e seu arranham em minha coxa.

- Você será minha perdição, Nate. - Digo em um suspiro, brincando.

Com um suspiro ela comenta sobre eu ser perdição e aquilo despertou uma curiosdade misturada com desejo.
- Então... por que perdição? - Digo sussurrando em sua orelha e depois me afastando um pouco pegando um morango e comendo.

Aperto os olhos para ele e cruzo os braços.

- Você sabe exatamente o porque. Nate, Nate não me provoque nesse jogo dois podem jogar. - Digo o olhando maliciosa e sorriu de lado. Descruzo os braços, e amarro meus cabelos em um rabo de cavalo alto e froucho.

Termino de comer o morango observando cada ato dela, tanto o prender do cabelo como o cruzar dos braços.
- Jogo? Eu fiz uma pergunta simples... - Digo chegando perto dela e beijando seu pescoço de novo para sentir também seu perfume.

Aperto os olhos mais uma vez para ele.

- Sim. Você será minha perdição, porque você me faz ficar fora do que sou. - Sussurro meio corada. Mordo o lábio com força, para evitar que qualquer som saia de meus lábios, quando seus lábios mais uma vez tocam a pele sensível de meu pescoço.

Passo os braços em volta de seu pescoço e enfio minhas mãos em seus cabelos, massageio seu couro cabeludo e puxo seus cabelos em seguida.

- Ás vezes aquilo que você fala não ser você que eu faço acontecer seja o seu real eu... Tudo...- Digo parando de falar a pegando pela cintura e pela nuca trazendo para tão perto que os lábios quase se tocavam. - é uma questão de ponto de vista.

Solto um gemido suave e mordo o lábio, puxo um pouco seus cabelos.

- Talvez. Vou arranja mais oportunidade pra ficar sozinha com você. - Desço minha boca para seu ouvido. - Estou adorando esse seu jeito solto. - Mordo o lóbulo de sua orelha e volto meus olhos para o seu, fico na ponta dos pés e beijo sua boca.

Beijo a menina segurando seu corpo, dessa vez deixando que o toque dos lábios dure mais que o rápido selinho da festa. Depois olho em seus olhos e digo
- Por que acha que estou soltinho?

O olho e suspiro, solto meus cabelos e me afasto.
- Porque estava, me abraçando de um jeito, que não parece que é meu irmão, como na festa. - Bufo e o olho. - Tem algo errado? - Pergunto meio brava e magoada, trocamos dois beijos, se é que pode chamar aquilo de beijo, e ele sempre se afasta, como se tivesse levado um choque. Rápido de mais.

- Ainda me sinto culpado... - Digo olhando para baixo. - Quer dizer... você está aqui e eu achei que tinha te perdido... desculpe...

Olho para meus pés.
- Tudo bem. Entendo, não precisa fazer nada que não queira. - Digo tentando sorri. - Que tal andarmos um pouco pelo campo? - Pergunto me levantando e sacudindo a poeira do vestido.

Saltei do banco e a puxei pela cintura a fazendo ficar na ponta dos pés, a outra mão lhe segurou o rosto a trazendo para perto do meu rosto.
- Eu não disse que não quero...

Depois a beijei de forma intensa, dessa vez apertando o seu corpo contra o meu e arranhando sua cintura.

Solto um gemido e envio minhas mãos em seus cabelos, os puxo o trazendo mais para mim e sinto meu corpo queimar por ele. Desço uma de minhas mãos para sua nuca e a acaricio e arranho.

O beijo fica mas molhado e quente ao passar do tempo, corro a mão para seu quadril e seguro os cabelos de sua nuca com a outra mão.

Estremeço dos pés a cabeça e mordo seu lábio.
- Odeio, mais temos que para... isso está ficando quente... qualquer um pode aparecer aqui... E uma droga não poder está no privado agora. - Digo ofegante e corando. Preciso começa a filtra o que digo. Penso mordendo o lábio e corando mais ainda.

- Primeiro que um beijo não é proibido. Segundo que terão momentos para privacidade. Vamos caminhar.
Disse levando a menina pela mão para dentro da vegetação de morangos, pegando alguns e comendo.

Reviro os olhos e beijo seu rosto.

- Monge. Me sinto a vadia tentando rouba a pureza do menino inocente agora. - Riu alto, jogando a cabeça para trais. Roubo um de seus morangos e como.

Dou risada com seu comentário sentindo a Emy que eu conhecia voltar, por isso tranço nossas pernas e caímos no meio de algumas flores vermelhas de um canteiro e fico pro baixo abraçado a ela:
- Não é uma ladra de pureza, só de morangos.... - Depois pego um morango e como.

- Oxi. - Solto um gritinho de susto e bato em seu ombro. - Não faz isso. - Faço biquinho, meus cabelos caem em seu rosto, fazendo uma cortina entre nós, coloco uma mexa de meu cabelo atrais de minha orelha. Pego o último de seus morangos e como é depois mostro a língua para ele.

- Foi para testar seus refelxos...
Digo abraçando sua cintura e ficando deitado com ela e comentando.
- Você fca bonita nessa perspectiva. Que tal ficarmos deitados por aqui vendo o céu?

- Assim vou acha que está me paquerando. - Brinco e rolo de cima dele, deito a seu lado e encosto a cabeça em seu peito. - Pode ser. - Digo e olho o céu estrelado enquanto brinco com seus dedos.

A menina caiu de lado deitando e apoiou a cabeça em seu peito e fiquei acariciando seus cabelos:
- E se eu estiver? Olhava as estrelas nesses quatro meses?