Festa de Boas Vindas

Enquanto escuto ela falar de racional e tudo mais, além de sua opinião sobre fortalecer, sinto meu corpo se estremecer com a passagem das unhas dela na minha nuca:
- Eita... você sabe que eu sou sensível ai...- Disse rindo e olho para ela percebendo a besteira que disse.- Desculpe... eu não quis dizer isso... E sei que não escuta seu lado racional... Emytiva. - Disse brincando com algo que falava ás vezes já que a menina sempre seguia o coração.

Um sorriso quase prsussoso surge em meus lábios, mais coro de um vermelho brilhante. Não contenho o impulso de mostra a língua para ele com a apelido.
- Quando sigo minha cabeça quebro a cara. Prefiro seguir meu coração, mesmo sabendo que errei não vou me arrepender. - Digo dando de ombros e tirando minhas mãos de seus cabelos. Mordo o lábio hesitante e o olho por baixo dos cílios. - O que aconteceu com você? Depois que...hum Acho que eu tinha morrido? - Pergunto o olhando curiosa e com preocupação. - Quanto tempo faz? Se você não se sentir confortável, não precisa responder. - Digo mordendo o lábio e não pude conter solta um risinho baixo, ao pensar que ainda bem que meu batom era permanente, e era muito dificl sair, porque se não pelo tanto que mordo o lábio, já estaria sem.

Faço uma careta pelo pensamento fútil, retiro os olhos e suspiro, nunca fui de me importa com isso, não seria agora que começaria.

Apesar de ter tirado as mãos dos cabelos negros de Nathan, não consegui me afasta, era como se la fosse o meu lugar. Franco as sobrancelhas e olho para baixo.

Com sua pergunta eu apoiei ambos os cotovelos na minha coxa e fiquei olhando para frente para não deixar escapar nenhum detalhe, os ruídos daquela noite, o choro contido, os golpes e o cheiro de queimado.
- Hum... faz uns três meses mais ou menos que houve esse acidente ou quatro. A gente corria de um grupo de traficantes de órgãos e passávamos por uma ribanceira quando eles jogaram o carro contra nós. Para me salvar do carro vocÊ me abraçou e nos jogamos para o acostamento e coo chovia muito o terreno cedeu. Você escorregou e eu corri para te pegar. - Disse coçando o canto do olho e sorrindo forçado e sem jeito. - Eu cheguei a segurar sua mão, mas a chuva tava misturada com a lama e você escorregou, caindo no breu, eu não vi o fundo. Naquele momento eu fiquei caindo e olhando, só que os traficantes desceram do carro e me chutaram e socaram no chão mesmo. Eu revidei rolando para sair, dois me seguraram e um deles pegou a faca e cravou acima da tatuagem na barriga. Naquele momento eu só lembro de a dor fazer com que meu corpo aquecesse e labaredas me rondaram, eles fugiram e eu cai desmaiado. Acordei no hospital comunitário e fugi.

Mordo o lábio inferior com um pouco de força, quando o vejo se afasta, não digo nada e ouso sua história, uma arrepio de medo sobe por minha coluna. Eu não lembrava mais podia imaginar muito bem, tudo o que ele dizia. Quando ele terminou me a baixei em sua frente e toquei seu rosto com uma das mãos, meu dedo acariciava seu queixo.

- Não se esconda de mim por favor. - Pesso puxo seu rosto suavemente para cima. -Você não tem culpa. - Digo o olhando com determinação e carinho. Nao lembrava dele, mais um sentia um carinho imenso por ele, e sabia que ele me conhecia melhor que ninguém. Me sentia mal, por conhece-lo e não lembram. - Agradeço a quem te encontro. Se não, não teria te reencontrado agora. E também para quem seja seu pai ou mãe, se não fosse pelo poder que herdo dele você não estaria aqui. - Digo e não consigo me conter e o abraço. - Agradeço por não perde você Nate. - Digo em seu ouvido. - Não fique assim. Se quiser grudo em você igual xichete. - Digo brincando e beijo sua bochecha. Seu cheiro me parecia tão familiar.

Abaixei minha cabeça e mru nariz roço um pouco seu pescoço.

- Você parece um gato se enrolando todo na gente quando tá acordando. - Brinca Nathan, rindo mais um pequeno tremor passa por seu corpo, não sei se pela brisa gelada ou está com meu rosto enfiado na curva de seu pescoço e respirando nele.

- Você tem um cheiro bom Na. - Digo com a voz rouca e os olhos fechados, bocejo e abro os olhos, me deparando com um seu estrelado primeiro e depois com os olhos azuis de Nathan me olhando com diversão e algo que não soube identificar.

Levantei minha cabeça de seu pescoço rápido e arregalhei meus olhos corando, olho para baixo. Mordo o lábio, mais sinto que deveria contar a ele.

- Lembrei de algo. - Digo e começo a contar a ele corando como um pimentão, e sem conseguir o encara.

As palavras da Emily inundaram minha mente e senti o conforto, suas carícias em mim me despertavam um pouco de alegria que voltava agora afastando a tristeza e a dor da culpa. Logo segurei a mão dela enquanto ela beija minha bochecha e fala sobre grudar em mim. Dou um leve sorriso e comento:
- Sabe aqueles gatinhos que roçam na perna da gente... então... você gruda assim Emy.

Disse rindo e percebendo que ela parou por alguns insntates olhando par ao vazio ao mesmo tempo que ela me encarava. Será que ela entendeu algo errado ou pensava sobre mim? Pensei em me desculpar quando ela me contou sobre o que lembrou, aquela frase me fez arrepiar assim como todos os carinhos da Emily naquela noite perfeita. Suspirei e lhe beijei o rosto novamente mordendo no mesmo local onde meus lábios tocaram e digo:
- Aquela noite foi ótima... fizemos coisas bem marcante... Emy.... Se quiser te conto...

Minha cabeça estava doendo, com o fluxos de informação, mais minha curiosidade era maior, um arrepio e um riso saiu por meus lábios ao sentir seu beijo em meu rosto e logo depois sua mordida. O olho nos olhos e mordo meu lábio inferior.

- Está me comparando com um gatinho? Alguém me chamava de Kitty mal leve? -  Pergunto confusa o apelido de repente surgiu em minha mente como um sussurro.

Meus olhos ficaram perdidos um tempo até ele voltar a falar me fazendo corar e olhar para baixo.

- O que?... Oque nós fizemos? - Pergunto hesitante e mordo meu lábio inferior.

- Não lembro de ninguém te chamar de Kitty já que éramos só você e eu , talvez alguém que conheceu antes.... E ficamos essa noite que lembrou no conforto e sossego do Central Park, juntos, privacidade... foi um aboa noite.

Digo rindo e lhe beijando de novo na bochecha e ficando de pé estendendo as mãos a convidando para dançar, não precisava falar, ela podia ler meus olhos como semrep conseguiu.

- Entende... - Digo corando e olhando para baixo, brinco com meus dedos um pouco tentando entender e lembra do que aconteceu naquela noite.

Mais o apelido agindo ronda minha mente e de repente a imagem de um menininho loiro, com olhos incrivelmente azuis e covinhas nas bochechas surgiu em minha mente. Balanei a cabeça de um lado para o outro e sorri para Nathan.

- Vamos lá. - Digo aceitando suas mãos e um pequeno arrepio passou por meu corpo ao sentir suas mãos quentes nas minhas, que estavam um pouco frias e trêmulas.

"Posso não vencer, mas não serei culpada pela derrota."

Festa de Boas-Vindas

Nathan havia sumido e Rose estava ali, mas parecia que não estava. Consegui ver que ela estava distante, pensando seriamente em alguma coisa. Então decidi ir ao bar e pedir algo com morango. Antes de chegar lá, algo chamou minha atenção.
Era um rapaz. Ele era... diferente. Enquanto todos estavam usando ternos e vestidos, ele usava uma camisa xadrez, uma calça jeans e um par de botas escuras que eu não conseguia distinguir a cor. Ele era lindo. Tinha um cabelo um pouco acima do ombro, feições angelicais. Já disse que o diferente me atrai? Não consegui me conter e fui até ele. Ele estava sorrindo e parecia o tipo de pessoa que está sempre feliz, animando a tudo e todos. Sorri também. Ele parecia ser legal. Me aproximei o máximo que pude, olhando um pouco para os lados antes de dizer alguma coisa.
- Oi... Tudo bem? Eu sou a Abby. Qual seu nome?
Sorrio ao terminar de falar, esperando uma resposta.

Thanks @Lilah for CG

Quando o toque das mãos realmente aconteceu eu senti algo, como se todos os momentos que estivemos realmente juntos fossem os mais importantes de todos. Levei a garota até a pista de dança e depois de pedri licença eu segurei sua cintura com ambas as mãos já que a música agora era uma mais lenta, por mais que tivesse um ritmo mais pop.
- Então... a gente sempre dançou mal, será que aprenderu algo diferente dos passos simples para os lados?

Coloco minhas mãos em volta de seu pescoço e sorriu para ele. Riu e jogo a cabeça para trais com sua fala.

- Não sou tão ruim. A culpa e sua. - Digo sorrindo provocativamente para ele.

Não posso conter minhas mãos e acaricio seus cabelos com uma das mãos, passo minhas unhas por seu couro cabeludo.

Aperto de leve sua cintura e mostro a língua com sua resposta jogando a cula para mim da dança ruim, eu realmente era descoordenado para um dançarino, só que nem ligava. Amando o carinho no meio da música eu disse:
- Nem vem com essa Omega... O que fez nesses quatro meses que não te vi?

Riu e provoco.

- Você que está conduzindo. Então a culpa e sua. - Digo sorrindo, desço minhas mãos para seus ombros e fico com minhas mãos ali, desenhando pequenos círculos imaginários. - Hum passei um mês e quinze dias em coma. Quando acordei estava um pouco... Hum... selvagem... tentei atacar alguns enfermeiros médicos, por não lembra de nada e está confusa. - Digo abaixando a cabeça envergonhada. - Depois estava tentando me adaptar a tudo. Isaac me colocou em um Colégio Novo, se é que eu estudava antes. -Digo um pouco confusa mordendo os lábios. - Não tem muito o que dizer. É você? O que ouve, todos esses meses?

Escutei atento a tudo que ela falava para só então a responder.
- Eu fiquei um tempinho num hospital e voltei até a ribanceira para tentar achar seu corpo ou algo seu... Depois que não vi nada eu rodei Nova York, New Jersey sobrevivendo, até que achei um sátiro que me trouxe para esse acampamebnto. Como você veio parar aqui?

Acaricio seu rosto enquanto o ouso.

- Hum... com um sátiro também. Nunca me sente "no meu lugar" quando estava com Isaac... era tudo muito...clamuroso...muito cheio de pompa...muito vazio. É ele só queria... meio que me compra... ele acha que o dinheiro compra tudo. Mais o dinheiro não compra sentimentos, memórias, lembranças. -Digo balançando a cabeça e depois começo a mover meus quadris no timo da nova música.

- Me fala mais sobre como éramos. - Pesso o olhando timidamente.

É o pensamento de Esse é o meu lugar surgiu em minha mente mais uma vez.

- Em primeiro lugar, como nós somos e sempre seremos...- Digo rindo e beijando o rosto dela. - Você me achou depois de um acidente com um irmão de consideração e monstros... eu tava ferido e você cuidou de mim. Depois era para eu ter ido embora e ficamos juntos, vivemos nas ruas e albergues e hoteis, roubamos, curtimos, vivemos, dançamos, cantamos, corremos, lutamos, nos machucamos, brigamos, ficamos, nos afastamos por um dia... Depois voltamos a ficar perto, nos tornamos praticamente um só de tão unidos até que veio o acidente. Gostou do panorama?

Bufo e belisco seu ombro.

- Não seja sarcástico. Estou tentando lembra, me a dapitar, monta tudo. Nesse meses não consegui lembra de nada, além de pesadelos, seu cheiro foi a única coisa que ativou algo em minha cabeça. - Digo o olhando meio brava e de olhos cerrados.

O cheiro dele causou reações no seu corpo também.

Zombou minha consciência.

- Sobre você.... gosta de sorvete de chocolate... descobri sso em Chicago... adora as estrelas, víamos as constelações nos jardins de cada cidade que fícavamos. Gosta de carinho e semrep esteve comigo, vivemos muita coisa... eu sei seu cheiro... parecem lírios... sei que seu sorriso é bem bonito e que deve estar muito confusa sem suas memórias. Mas eu to aqui. - Digo olhando para ela.

Morde meu lábio inferior com força, me impedindo de falar ou pergunta alguma besteira. Volto a acariciar seus cabelos e olho por cima de seus ombros. Apesar do esforço, para não falar nem uma besteira, não contive a pergunta que saiu por meus lábios.

- Você ficou com alguém depois que sumi?

Faço que não com a cabeça corando um pouco o rsto, sempre brincava com ela que tinah olhos sedutores e que as mulheres não resisitam, ela sempre deu risada e batia em mim com uma pontada do que eu savia ser ciúmes.
- Eu não fiquei com ninguém Emy... Sabe, Aplha e Omega...- Disse rindo correndo a mão para exatamente onde estava a tatuagem dela, mesmo sobre o vestido eu sabia onde era sem sombra de dúvidas.

Coro de um vermelho brilhante e abaixo a cabeça, mais não posso conter o sorriso que surgiu em meus lábios, mordo meu lábio inferior.

- Você sabe qual é o posto de um ômega em uma alcateia por acaso? - Pergunto meio irritada e meio provocando.

Omegas eram como a "rale" dos lobos. Encosto a cabeça na curva de seu pescoço e passo meu nariz pelo mesmo. Sim eu estava como um gato, que não via o dono a meses, e agora se esbaldava com a presença dele.

Seu toque causou mais uma onda de arrepios por meu corpo e estremese.

- Sim eu sei, só que usamos esse apelido por que somos o inicio e o fim um do outro, o Alpha e o Omega. - Digo rindo, era nítido que pela paixão mútua por lobos fosse de se pensar motivo do adjeitvo ser esse, mas era mais sentimental. Abraço ela cntra mim colando nossos corpos e queria num soltar, temia que algo acontecesse e não pudesse agir de novo com medo.

Senti seus braços me envolverem mais, e levantei a cabeça e olhei em seus olhos.

- Você não vai me perde. Disse que vou grudar em você, igual xichete ou um cachorrinho fiel. No caso cadela. - Brinco e beijo sua bochecha e acaricio seu rosto. - Agora entende. Okay Alpha. - Digo piscando para ele.

Com as piscadinha eu me sinto mais confortável, seguro a mão dela e a giro num passo de dança e depois seguro ela novamente pela cntura sorrindo:
- Agradeço... que bom que está de volta.

Riu quando ele me gira e solto um gritinho emplgado, quando começa a tocar Adele - Rolling In The Deep. Sempre amei Adele, bom eu acho que sempre amei. Puxei Nathan para dançar no ritmo da música e cantei baixinho em seu ouvido em um impulso estranho.

- Me conte mais sobre nós. -Pesso no meio do refrão.